Altos índices de roubos de mercadorias, acidentes nas estradas, falta de infraestrutura, custos logísticos elevados, mais de 60% da movimentação de cargas feita por rodovias e dificuldades de integração entre os modais.
Se o transporte de cargas é, naturalmente, um desafio para as empresas brasileiras, o que dizer quando envolve alimentos perecíveis?
Na movimentação de cargas frigorificadas, os cuidados devem ser ainda maiores. Mas felizmente há tecnologia que permite a visibilidade em tempo real e o controle preciso de temperatura dos refrigerados.
Robustas e com alto grau de complexidade, as operações frigorificadas exigem parceiros especializados na gestão logística e no gerenciamento de riscos. Isso porque cada tipo de produto a ser transportado tem sua especificidade e, portanto, a inteligência aplicada na operação vai fazer toda a diferença.
Afinal, carnes, laticínios, sorvetes ou legumes não são transportados da mesma forma, nas mesmas temperaturas.
Contar com o parceiro ideal e uma gerenciadora de risco com expertise neste segmento é o primeiro passo para garantir uma operação ágil, eficiente e segura, com medidas customizadas para cada tipo de carga e cumprimento às exigências legais inerentes à atividade.
Ao contrário do transporte de outros tipos de mercadorias, os frigorificados seguem normas da Anvisa e outras exigências municipais e estaduais. Além disso, as empresas também buscam diferenciais competitivos e formas de assegurar a qualidade dos produtos, reforçando sua marca e aumentando a satisfação do cliente.
Difícil? Pode até ser, mas tudo o que você realmente precisa é de bons parceiros na gestão desse serviço.
“Quando falamos do segmento de transportes de alimentos, principalmente os perecíveis e refrigerados, como o frigorificado, temos fatores que envolvem vidas, custos logísticos e de seguros, eficiência, produtividade e exposição da marca. Um Programa de Prevenção de Acidentes (PPA) robusto e completo, por exemplo, pode contribuir em vários desses pilares.” — Rodrigo Corrêa, gerente Comercial da Opentech
Sabemos que a lista de obstáculos para o transporte de cargas frigorificadas não é pequena.
Sem visibilidade das viagens e controle das temperaturas até o destino final, há chances de comprometimento severo da qualidade.
Mas ninguém quer amargar prejuízos com:
Não é mesmo?
Por isso, o gerenciamento dos riscos e o rastreamento de cargas frigorificadas se torna tão importante.
“É neste momento que a empresa precisa buscar o parceiro ideal, com conhecimento de longo prazo, uma gerenciadora de risco com expertise, que se dedica diariamente a inovar, criando e melhorando suas ferramentas e trazendo segurança, agilidade, simplicidade e acessibilidade por meio de soluções e investimentos com grandes resultados para a cadeia de frigorificados.”— Maurício Arriate, gerente Comercial e de Relacionamento da Opentech
A boa notícia é que o monitoramento no transporte de alimentos perecíveis já conta com empresas altamente especializadas e tecnologia para o controle das temperaturas.
Chegar ao destino com a mercadoria em perfeito estado fica mais fácil quando o processo logístico é controlado com base em fatores como:
Com certeza você já ouviu dizer que “informação é a alma do negócio”.
No caso do transporte de alimentos perecíveis, é mesmo. Por isso, é fundamental que a operação seja acompanhada de forma online e em tempo real e as informações sejam compartilhadas entre stakeholders, o que inclui transportadores, coordenadores, gerentes, equipe de logística e unidades envolvidas na operação.
A boa gestão no transporte de cargas refrigeradas contempla:
É a informação de qualidade que vai prevenir as perdas de cargas frigorificadas. Tenha isso em mente!
“Ao tratar do transporte de frigorificados, estamos abordando um dos temas mais desafiadores para a logística. Nesse segmento, a garantia da qualidade e a integridade do produto estão diretamente ligados à eficácia da gestão logística.”— Ricardo Breis, gerente de Logística da Opentech
Acompanhar o histórico da temperatura é um ponto chave nas operações de cargas perecíveis.
Com um controle rigoroso dos níveis de tolerância superior e inferior da temperatura, por exemplo, é possível prevenir perdas de qualidade, fazer as tratativas de manutenção dos veículos, manter um acompanhamento eficaz e obter, em tempo real, todas as informações sobre a temperatura da carga durante o percurso.
É o que chamamos de visibilidade e confiabilidade, não é mesmo?
Com o histórico de temperatura e os parâmetros de tolerância definidos, o monitoramento feito em tempo real permite que qualquer anormalidade seja identificada e tratada o quanto antes pela equipe que monitora as viagens.
Assim, ao menor sinal de desligamento do aparelho, sensor de temperatura com defeito, atraso no início de controle de temperatura ou qualquer outro desvio de padrão, ações rápidas são tomadas.
O acompanhamento dos sensores de temperatura dos veículos é feito de forma visível em telas de forma que toda a equipe de monitoramento possa identificar, facilmente, qualquer anormalidade e atuar em situações importantes.
Com base no perfil do cliente e da carga que está sendo transportada, são definidos diferentes parâmetros, dando a cada operação um olhar individualizado.
Para ampliar a eficiência e a gestão logística na movimentação de mercadorias perecíveis, não há segredo. Com o plano de gestão e gerenciamento de riscos definidos, é só seguir essas dicas:
1) Programação da carga – envolve o recebimento do pedido do cliente, planejamento da coleta e entrega (que em muitos casos necessita de agendamento) e roteirização da viagem.
2) Contratação do frete – foco em um parceiro que atenda aos critérios de atendimento logístico e gerenciamento de risco, com equilíbrio no preço, cumprimento das regras de GR, atendimento à legislação e especificidades da carga.
3) Check list – avaliação do veículo contratado para atendimento aos padrões exigidos para o transporte de cargas frigorificadas, conferência do rastreador instalado para monitoramento da carga e verificação do funcionamento do termo king e do sensor que irá apontar eventuais anormalidades na temperatura da mercadoria.
4) Monitoramento da viagem/carga – nesta etapa, três pilares são essenciais:
5) Análise de indicadores e dashboards gerenciais – permite visão centralizada da operação, retroalimentando o sistema com informações como on-time de coleta e entrega, custos com diárias e estadias, quebras de parâmetros de temperatura etc.
A lista de produtos perecíveis envolve uma gama que vai além de carnes e laticínios. Todo item alterável ou não estável à temperatura ambiente faz parte da portaria que determina quais mercadorias precisam “viajar” sob temperatura especial.
Nela constam, por exemplo:
Há ainda medicamentos que exigem transporte em temperatura especial e outros itens, como flores e bulbos – cada item com limites mínimos e máximos de temperatura.
Mas engana-se quem pensa que basta controlar a temperatura. No caso de cargas refrigeradas, o cuidado com a higiene, o tempo de transporte e a demora para a entrega têm relevância para evitar deteriorações e contaminações.
Os transportes em contêineres têm regras específicas e outro detalhe diz respeito às recomendações legais em relação à carga e descarga, condições do veículo, calibragem de termômetros etc.
As restrições no transporte de alimentos perecíveis preveem ainda:
Ainda que a lei seja rigorosa e os clientes também, felizmente a tecnologia e a expertise de parceiros que há anos gerenciam este tipo de operação facilitam a rotina e melhoram os resultados de quem atua neste segmento.
Um exemplo de como soluções especializadas no transporte de frigorificados pode melhorar o desempenho e os resultados da operação está em uma das maiores empresas de bens de consumo do mundo, dona de 50% do mercado brasileiro de sorvetes e picolés.
Com a parceria da Opentech, a organização alcançou:
Se sua empresa também desejar resolver gaps da operação, aprimorar o gerenciamento dos riscos e potencializar os resultados, vamos relembrar alguns pontos estratégicos:
É assim que você vai:
Conte com quem é referência no gerenciamento e monitoramento de cargas frigorificadas.
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