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Empresa aponta análise positiva nos indicadores de incidência de roubos, recuperação de cargas, viagens e logística em 2019.

Análise positiva pelas análises no segmento de transporte rodoviário utilizam como ferramenta de comparação os números atuais com o ano de 2014, quando a movimentação de cargas no Brasil atingiu seu ponto máximo.

Desde então, a desaceleração da economia afetou diretamente o setor, trazendo desafios de redimensionamento das operações e busca intensa por eficiência.

A expectativa em torno do novo governo e o ambiente de reformas políticas e econômicas trouxeram um novo ânimo, mas, apesar do otimismo, as empresas não podem simplesmente esperar por fatores externos.

Este é o momento ideal para que as iniciativas inovadoras prosperem.

“A pressão na cadeia logística é só uma forma de transferir o custo para o outro lado. Na verdade, é a inovação que traz resultados reais, transforma trabalhos manuais em eletrônicos, simplifica e reduz atividades intermediárias”, comenta Duani Reis, CEO da Opentech.

Volume de Roubos e Roubos Evitados

Entre os anos de 2013 e 2017, o Brasil vivenciou uma escalada no número de roubo de cargas, com média de crescimento anual de 15%.

Em 2018, o país teve seu primeiro registro de redução na quantidade de roubos no transporte rodoviário, em comparação aos últimos cinco anos. Em 2019, a tendência também é de queda.

A Opentech rastreou R$ 110 bilhões em cargas no primeiro semestre de 2019.

A análise dos roubos ocorre por duas perspectivas: uma considera as cargas recuperadas e outra, os roubos evitados.

Nas cargas recuperadas, o resultado foi 78,5% superior em relação ao mesmo período do ano anterior.

As ações de inteligência policial em regiões críticas contribuíram de forma relevante para os resultados, além de iniciativas internas de refinamento da classificação de risco das viagens.

Segmentos mais afetados na análise positiva do primeiro semestre

Os segmentos mais afetados foram os de defensivos agrícolas, alimentos e farmacêuticos.

Nos roubos em viagens de distribuição, as cargas são de menor valor, ocorrem na maioria das vezes durante o dia, com abordagens do veículo em movimento e em ambientes urbanos.

Nestas situações, a tecnologia de detecção de casos suspeitos é fundamental para garantir bons resultados.

Nas viagens de longa distância, os valores da carga são maiores e não há predominância de horários nas ocorrências de roubo.

Aproximadamente 60% das abordagens ocorrem com veículo em movimento.

O restante, em paradas nos postos de combustível ou durante o pernoite. Nestes casos, uma combinação de inteligência de campo, ferramentas protecionais e tecnologia para detecção no menor tempo possível são os diferenciais para a obtenção de bons resultados.

Os roubos evitados são analisados em relação ao volume de viagens.

Desta forma, considera-se que quanto menos roubos por viagens realizadas, maior a capacidade de evitá-los. Neste primeiro semestre, o resultado foi 43% melhor no indicador ‘roubos evitados’, comparando-se com o mesmo período do ano anterior.

Volume de viagens e logística na análise positiva do primeiro semestre

Considerando-se as atividades da Opentech, o volume geral de viagens rodoviárias aumentou 21% entre 2018 e 2019, incluindo gerenciamento de riscos e logística.

Em gerenciamento de riscos, o crescimento foi de 19,5%, resultado da entrada de novos clientes, aumento de operações na base existente de clientes e impactos gerados pela greve de caminhoneiros, em maio de 2018.

Ou seja, um aumento relevante se comparado à evolução do PIB brasileiro no mesmo período.

Em logística, o aumento foi maior. As viagens de monitoramento logístico aumentaram 74% no período comparado.

Contribuíram para este resultado a busca por eficiência nas operações – por parte das empresas do setor – e a criação de novos conceitos, como as torres de controle logístico.

Em um ambiente altamente competitivo, as companhias vêm se mostrando cada vez mais focadas e preocupadas com a diferenciação de seus serviços frente aos concorrentes.

“Estamos confiantes e teremos um segundo semestre melhor que o ano anterior, resultado do crescimento da nossa operação e da concentração de datas importantes relacionadas ao consumo no segundo semestre”, finaliza Duani Reis.

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