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Com um cenário tão complexo como o do Brasil, obter alta performance na central de gerenciamento de risco no transporte rodoviário de cargas torna-se um desafio gigantesco.

Vivemos em um país considerado campeão em roubo de cargas, perdendo apenas para nações em guerra.

Além disso, somos o quinto país com maior extensão territorial e temos uma das dez maiores malhas rodoviárias.

Além da criminalidade e dos desafios logísticos, existe a dificuldade de cumprimento de regras e processos de gerenciamento de risco, que levam a informações falsas às centrais de rastreamento e monitoramento de cargas, tornando a identificação de um real sinistro uma verdadeira busca pela agulha no palheiro.

Em nosso cotidiano, somos cercados de dados que interpretamos, processamos e transformamos em informações, gerando conhecimento para a tomada de decisões – muitas vezes de maneira automática e inconsciente.

Esse mesmo processo cognitivo involuntário é de extrema importância na aplicação, de forma consciente e sistemática, para a quebra do paradigma da agulha no palheiro.

Para uma gestão de risco eficaz é importante transformar dados em informações nos diferentes pilares que sustentam os resultados: pessoas, processos e tecnologia voltados para a alta performance.

Pilares que sustentam os resultados da central de gerenciamento de risco

Pessoas

Ter colaboradores capacitados, extrair seu potencial e reter esses talentos é desafiador!

De acordo com o Índice de Competitividade Global de Talentos 2020, realizado pela Adecco, Insead e Google, o Brasil ficou com o 80º lugar entre 132 nações na categoria Retenção de Talentos.

Além da perda de valor intelectual e de produtividade, existe um alto custo envolvido na substituição de um profissional.

Segundo pesquisa realizada pelo Work Institute, uma empresa gasta aproximadamente 33,3% do salário anual de um colaborador desligado para contratar seu substituto.

Para mapear e atacar as causas que levam ao turnover, a aplicação de uma gestão por resultados pautada na produtividade, qualidade, comportamento e alta performance auxiliam na hora de identificar talentos, necessidades de capacitação e ajudam no clima organizacional, podendo reduzir pela metade os índices de turnover.

Processos

O conceito “mais com menos” está presente em todo ambiente corporativo e, com o passar do tempo, foi ganhando uma nova variação: “mais com menos e melhor”.

Para que este objetivo seja alcançado, é necessário apostar na melhoria contínua.

A gestão de dados é primordial neste contexto, pois possibilita identificar padrões de comportamento que auxiliam na otimização de processos, agregando valor e gerando vantagem competitiva.

Identificar padrões nos roubos de carga, como horário, regiões, mercadorias, frequência, modus operandi, entre outros fatores, possibilitam adotar ações de prevenção e otimizar o tempo de resposta em situações de sinistro, reduzindo assim a sinistralidade e aumentando as taxas de recuperação de forma consistente e contínua.

Tecnologia

A principal aliada ao trabalhar com inteligência é a possibilidade de conectar pessoas e processos.

O uso de automatizações inteligentes, informações sensíveis ao contexto, priorização de situações críticas, distribuição de demanda e análises preditivas são exemplos importantes em que a gestão de dados contribui para a redução de esforço e o aumento da eficiência.

Desta forma, é possível reduzir o tempo de percepção de um sinistro, gerando brevidade nas atuações e, consequentemente, minimizando perdas.

Valor nos dados da central de gerenciamento de risco

É de consenso popular que conhecimento é poder!

Sendo os dados os responsáveis por criar a informação e gerar o conhecimento, podemos corroborar com a expressão “Dados são o novo petróleo!” utilizada pelo matemático Clive Humby para destacar que os dados são tão valiosos quanto o “ouro negro”.

Ou seja, o refinamento desta matéria-prima é necessário para gerar valor, prática que faz parte de nosso cotidiano e essência para buscar sempre o melhor resultado para os nossos clientes!

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